30.12.15

BOAS NOVAS PARA 2016: LICITAÇÕES PARA O COMPERJ SAEM NO INÍCIO DO ANO. NAVIO-PLATAFORMA CIDADE DE MARICÁ CHEGA À ÁREA DO PRÉ-SAL NO RIO DE JANEIRO

ILUSKA LOPES -

As primeiras relicitações para a retomada das obras da Unidade de Processamento de Gás Natural do Polo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) deverão ser lançadas no início de 2016, segundo informou a Repórter da Agência Brasil, Nielmar de Oliveira.

Serão relançadas também as licitações para a construção da Central de Utilidade, que será responsável pelo fornecimento de água e de energia destinadas ao empreendimento.

Com a previsão de reinício das obras – que hoje mantém 6 mil dos cerca de 30 mil trabalhadores que empregava no pico de construção – deverão ser gerados até o final do ano 5,5 mil empregos.

Os dois empreendimentos foram os únicos a serem mantidos no Plano de Negócios 2015-2019 da Petrobras. As obras da Comperj foram interrompidas após denúncias de superfaturamento detectado nas investigações da Lava Jato.

A expectativa é que a unidade entre em produção no 4º trimestre de 2018, no mais tardar no primeiro trimestre de 2019. As informações foram dadas por fonte da Petrobras ouvida pela Agência Brasil.

“Quanto à refinaria, nós estamos negociando com três empresas interessadas em estudar um modelo que viabilize a retomada e a conclusão da obra,” disse a fonte da matéria publicada ontem.

A ideia da estatal é a adoção de um modelo de negócio diferente, onde o parceiro não entre apenas com o financiamento, mas venha a ser sócio do empreendimento e que assuma os riscos do negócio.

NAVIO-PLATAFORMA CHEGA À ÁREA DO PRÉ-SAL NO RIO


O navio-plataforma Cidade de Maricá está na área do pré-sal do Campo de Lula, na Bacia de Santos, no norte do estado do Rio de Janeiro. O navio-plataforma é do tipo FPSO (do nome em inglês Floating Production Storage and Offloading), sigla que identifica uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo.

Segundo a assessoria de imprensa da Petrobras, Maricá será o quinto FPSO a produzir no campo de Lula. A unidade tem capacidade de produzir até 150 mil barris de óleo por dia e comprimir até 6 milhões de m³de gás natural por dia.

A expectativa é que a plataforma entre em produção no primeiro trimestre de 2016. Isso será muito bom para o combalido Estado do Rio de Janeiro e também para a economia do Brasil.

* Com informações da Agência Brasil e Brasil247.