A estagnação dos salários e o aumento do desemprego que atingem várias categorias acendeu a luz de alerta no setor de revenda de combustíveis no varejo. Para avaliar a realidade do mercado e as ameaças aos direitos trabalhistas, o presidente do SINPOSPETRO-RJ, Eusébio Pinto Neto, passará dois dias em São Paulo. Nesta quarta-feira(13), ele se reúne com o presidente da Federação Nacional dos Frentistas( FENEPOSPETRO), Francisco Soares, em Campinas. Amanhã(14), ele estará na sede da Federação, na capital paulista, para fazer um levantamento das negociações salariais dos Sindicatos dos Frentistas em todo país.
Segundo Eusébio Neto, que também é secretário-geral da FENEPOSPETRO, apesar do setor de revenda de combustíveis ter crescido consideravelmente nos últimos anos, com ascensão do petróleo, e as vendas se manterem estáveis, nos primeiros seis meses deste ano, o agravamento da crise econômica, já gera preocupação. Ele diz que os trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência não podem ficar alheios aos acontecimentos do país. Eusébio Neto chama a atenção para as dificuldades previstas para segundo semestre, com o fechamento de postos de trabalho nos setores da construção e da indústria.
Com o aumento da oferta de mão de obra no mercado, a maioria dos trabalhadores tende a migrar para o setor de serviços, principalmente para os postos de combustíveis. O presidente do SINPOSPETRO-RJ garante que o setor não tem como absorver essa demanda e isso pode acirrar ainda mais a relação entre capital e trabalho. Para Eusébio Neto, o fortalecimento da categoria, com a aproximação dos frentistas aos sindicatos, reduz o risco de conflito no mercado de trabalho. “ A categoria unida tem voz para reivindicar e garantir direitos já conquistados.
Ele cita como exemplo as negociações salariais fechadas neste ano. Os Sindicatos dos Frentistas em todo o país, contrariando as expectivas do mercado de trabalho, conquistaram aumento real na maioria dos Estados. Eusébio afirma que esse feito só foi possível graças a estruturação e organização dos frentistas.
Eusébio acredita que a abertura de novos postos de combustíveis- com a compra da Alesat Combustíveis pela Ipiranga e a possível venda de parte das ações da BR – deverá agitar o setor neste semestre. Ele diz, no entanto, que esses novos postos de trabalho deverão ser absorvidos pelo excedente da própria categoria.
O presidente do SINPOSPETRO-RJ ressalta que a categoria deve se manter mobilizada para lutar contra os projetos, em tramitação no Congresso Nacional, que preveem a retirada de direitos. Ele alerta para a manobra de grupos econômicos que defendem, inclusive, o aumento da jornada de trabalho. “ O movimento sindical está em alerta geral para impedir o retrocesso e a precarização da mão de obra”, completa. Estefania de Castro, assessoria de imprensa Sinpospetro-RJ
Com o aumento da oferta de mão de obra no mercado, a maioria dos trabalhadores tende a migrar para o setor de serviços, principalmente para os postos de combustíveis. O presidente do SINPOSPETRO-RJ garante que o setor não tem como absorver essa demanda e isso pode acirrar ainda mais a relação entre capital e trabalho. Para Eusébio Neto, o fortalecimento da categoria, com a aproximação dos frentistas aos sindicatos, reduz o risco de conflito no mercado de trabalho. “ A categoria unida tem voz para reivindicar e garantir direitos já conquistados.
Ele cita como exemplo as negociações salariais fechadas neste ano. Os Sindicatos dos Frentistas em todo o país, contrariando as expectivas do mercado de trabalho, conquistaram aumento real na maioria dos Estados. Eusébio afirma que esse feito só foi possível graças a estruturação e organização dos frentistas.
Eusébio acredita que a abertura de novos postos de combustíveis- com a compra da Alesat Combustíveis pela Ipiranga e a possível venda de parte das ações da BR – deverá agitar o setor neste semestre. Ele diz, no entanto, que esses novos postos de trabalho deverão ser absorvidos pelo excedente da própria categoria.
O presidente do SINPOSPETRO-RJ ressalta que a categoria deve se manter mobilizada para lutar contra os projetos, em tramitação no Congresso Nacional, que preveem a retirada de direitos. Ele alerta para a manobra de grupos econômicos que defendem, inclusive, o aumento da jornada de trabalho. “ O movimento sindical está em alerta geral para impedir o retrocesso e a precarização da mão de obra”, completa. Estefania de Castro, assessoria de imprensa Sinpospetro-RJ
