18.10.16

PRÉ-SAL ELEVA PRODUTIVIDADE DA PETROBRÁS; MANIFESTAÇÕES CONTRA A PEC 241 OCORREM EM SÃO PAULO, RIO E BH

REDAÇÃO -

A Petrobrás divulgou nesta segunda-feira (17) que a sua  produção média de petróleo da no Brasil atingiu 2,24 milhões de barris/dia (bpd) em setembro, crescimento de 8,8 % ante o mesmo período do ano passado, atingindo um novo recorde histórico impulsionado pela extração no pré-sal.


O volume produzido no país, que responde pela maior parte da extração da estatal, superou ligeiramente a melhor marca mensal anterior, registrada em agosto, de 2,22 milhões de barris/dia. Ficou também acima da meta diária projetada para o ano, de 2,145 milhões de barris.

A produção total, incluindo gás e petróleo, no Brasil e no exterior, atingiu 2,88 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), crescimento de 1,4 % na comparação com agosto.

Do total produzido, a extração no Brasil atingiu 2,75 milhões boed, um novo recorde mensal, superando os 2,72 milhões boed do mês de agosto de 2016.

O pré-sal segue batendo recordes

A produção de petróleo e gás natural operada pela Petrobras (parcela própria e dos parceiros) na camada pré-sal também bateu novo recorde mensal em setembro, somando 1,46 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boed), alta de 7,3 % em relação ao mês anterior.

Segundo  o Blog Fatos e Dados da Petrobrás o resultado se deve, principalmente, ao crescimento da produção dos campos de Lula e Sapinhoá, ambos na Bacia de Santos.

A estatal, que detém a maior parte da produção no pré-sal, não informou separadamente apenas a sua própria extração nessa região.

Gás natural

A Petrobras informou ainda que a produção de gás natural no Brasil, excluído o volume liquefeito, foi de 81,2 milhões de metros cúbicos/dia, 2,2 por cento acima do mês anterior, também nova marca histórica. (Via Blog Fatos e Dados)

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Manifestações contra a PEC 241 ocorrem em São Paulo, Rio e BH

Três capitais foram palco de grandes manifestações contra a PEC 241, que congela os gastos públicos por 20 anos, na noite desta segunda-feira 17. A proposta apresentada pelo governo de Michel Temer vem causando polêmica por limitar os investimentos em áreas como educação e saúde.
Na Avenida Paulista, em São Paulo, a estimativa é que cerca de 20 mil pessoas participaram do protesto, que acabou se unindo ao ato do MTST que acontecia no mesmo local, em defesa de moradias e que se concentrou em frente à sede da Presidência da República da capital paulista.
O ato foi convocado pelas redes sociais e organizado pelo coletivo Democracia na Real. Um vídeo divulgado pelo Mídia Ninja mostra a manifestação sendo seguida de perto por centenas de policiais enfileirados, uma “forma de intimidar a população”, conforme apontou o veículo.
O protesto na Cinelândia, no Rio de Janeiro, teve bombas de gás lacrimogêneo detonadas quando a multidão passou pela Avenida Chile. Segundo a Polícia Militar, manifestantes mascarados jogaram fogos no Batalhão de Choque da corporação.
Segundo reportagem do Mídia Ninja, o ato “serviu de estreia para Roberto Sá à frente da Secretaria Estadual de Segurança. Logo em seu primeiro dia, a velha polícia mostrou sua força. Reprimiu mesmo manifestantes parados, pacíficos, que tomavam o centro do Rio para protestar contra os cortes nos gastos públicos e contra o governo de Michel Temer”.
“Barbárie! Estamos aqui trancados dentro do Amarelinho na Cinelândia depois que a Polícia Militar jogou varias bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta em quem estava fora e DENTRO do restaurante e depois de uma manifestação pacífica contra a #PEC241 Covardia e terror!”, relatou uma manifestante no Facebook.
Outro protesto contra a medida polêmica proposta pelo governo Temer lotou as ruas de Belo Horizonte, em Minas Gerais. (Via blog DCM)