29.8.17

1- MORO, DALLAGNOL E O JUIZ MARCELO BRETAS VÃO À PRÉ ESTREIA DO FILME DA LAVA JATO; 2- JANOT DENUNCIA ROMERO JUCÁ POR PROPINA DE R$ 150 MIL DA ODEBRECHT

REDAÇÃO -


O juiz federal Sergio Moro e outros personagens centrais da Operação Lava Jato acompanham nesta segunda-feira (28), em Curitiba, a pré-estreia do filme “Polícia Federal: a Lei é para Todos”. O longa-metragem que conta os bastidores da investigação que abalou empreiteiras e o primeiro escalão da política brasileira vai estrear em todo o país no dia 7 de setembro, feriado da independência.

Moro chegou acompanhado da esposa, Rosângela Moro, e do juiz federal Marcelo Bretas, que conduz a Lava Jato no Rio de Janeiro e recentemente travou uma queda de braço com o ministro do STF Gilmar Mendes.

Indagado sobre qual era sua expectativa para o filme, Moro disse apenas esperar “assistir a um bom filme”. O magistrado foi aplaudido enquanto entrava na sala de cinema por espectadores e pela produção do filme, que conta com vários atores globais.

Os delegados da Polícia Federal Igor Romário de Paula, Eduardo Mauat, Erika Malena (responsável pela escola do nome Lava Jato para a operação), Maurício Moscardi, Márcio Anselmo e Rosalvo Franco também marcaram presença na pré-estreia.

Do Ministério Público Federal, o procurador da República Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava jato no MPF, veio prestigiar o evento. (via Gazeta do Povo)

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Janot denuncia Romero Jucá por propina de R$ 150 mil da Odebrecht

Do blog do Fausto Macedo, no Estadão:

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta segunda-feira, 28, uma denúncia contra o senador Romero Jucá (PMDB-RR) com base na delação da Odebrecht. O ex-diretor de relações institucionais da empreiteira Cláudio Melo Filho associou uma doação de R$ 150 mil destinada à campanha eleitoral do filho do senador, Rodrigo Jucá, ao trabalho de Jucá em benefício da empresa durante a tramitação das medidas provisórias 651/2014 e 656/2014.

Jucá foi denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Já o delator da Odebrecht foi denunciado por corrupção ativa. O caso precisa ser submetido pelo relator da Lava Jato na Corte, ministro Edson Fachin, à análise da 2ª Turma para que os ministros decidam se Jucá vai responder a uma ação penal.