ROGER MCNAUGHT -
Rio de Janeiro, Região do grande centro – Um projeto social
iniciado há alguns anos vem transformando as vidas de pessoas necessitadas na
região portuária e no morro da Providência. Trata-se do projeto “A ARTE SALVA VIDAS”, coordenado pela Sra. Aldari
Marques – uma pessoa que apesar de sofrer diariamente com um câncer, não deixa
de olhar pelos necessitados.
O projeto, que abrange desde ajuda direta com cestas básicas
para famílias necessitadas e sem trabalho em meio à crise de desemprego até
cursos para adolescentes da região, conta com a participação direta de
moradores da região nas mais diversas atividades. Além da ajuda provida diretamente, há espaço
para artesanato e gastronomia em uma feira cuja renda é revertida diretamente
para a entrega de cestas básicas e alimentação de pessoas em situação de rua.
Dentre os participantes, há mães de crianças especiais que requerem tratamentos e cuidados que só são possíveis graças à renda obtida na feira de artesanato e gastronomia promovida pelo projeto, algo que sensibiliza qualquer pessoa em sã consciência.
Dentre os participantes, há mães de crianças especiais que requerem tratamentos e cuidados que só são possíveis graças à renda obtida na feira de artesanato e gastronomia promovida pelo projeto, algo que sensibiliza qualquer pessoa em sã consciência.
Porém, há algum tempo o projeto vem sofrendo consecutivas
perdas em espaço para a feira, comprometendo a obtenção de recursos para a
continuidade dos programas realizados na região. Diante de documentos e evidências coletadas
nos portais da prefeitura e autarquias, nota-se um desencontro de informações
sobre autorização de datas de funcionamento, recusas sem maiores explicações –
enquanto outras feiras são privilegiadas com local e datas mais adequadas – e total
descaso para com a necessidade dos participantes.
Outro ponto curioso é que esta situação ocorre simultaneamente a outras denúncias recebidas por expositores de artesanato em outras áreas da cidade sobre valores abusivos no aluguel de tendas padronizadas e em várias denúncias aparecem nomes em comum em órgãos e autarquias ligadas à prefeitura – nomes esses notoriamente ligados a políticos do Rio de Janeiro.
Outro ponto curioso é que esta situação ocorre simultaneamente a outras denúncias recebidas por expositores de artesanato em outras áreas da cidade sobre valores abusivos no aluguel de tendas padronizadas e em várias denúncias aparecem nomes em comum em órgãos e autarquias ligadas à prefeitura – nomes esses notoriamente ligados a políticos do Rio de Janeiro.
Há uma clara sensação de que um projeto desta importância
vem sendo deliberadamente preterido em favor de um provável “monopólio” que
parece tomar conta das feiras de artesanato nas regiões do grande centro e zona
sul, o qual vem se expandido rapidamente e se aproveitando da necessidade de
trabalho e do suor de pessoas que apenas tentam ganhar a vida honestamente – e
em alguns casos ainda abrir espaço para ajudar a quem precisa.
Já o prefeito parece ter perdido totalmente o controle sobre
os “apaniguados de políticos” nas autarquias – uma vez que o mesmo inclusive em
mais de uma ocasião se mostrou pessoalmente favorável ao trabalho social
promovido pela Sra. Aldari e mesmo assim barreiras e burocracias são impostas
de forma a sufocar o trabalho em favor de outros.
O Rio de Janeiro pede socorro.