7.7.18

1- JUIZ BRETAS DECIDE MANTER PRESIDENTE DA GENERAL ELETRICS PARA AMÉRICA LATINA PRESO POR PRAZO INDETERMINADO; 2- CANELINHA COMPLICA SITUAÇÃO DE CRISTIANE BRASIL

REDAÇÃO -


Justiça Federal converteu a prisão temporária do ex-executivo da Philips e atual CEO da General Eletrics (GE) para a América Latina, Daurio Speranzini Júnior, em prisão preventiva nesta sexta-feira (6). A decisão é do Juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal.

A prisão temporária é válida por cinco dias, prorrogáveis por mais cinco. Serve para garantir o sucesso da investigação policial, evitando que o preso atrapalhe a apuração do crime.

Caso os investigadores encontrem novas provas, pedem à Justiça a conversão para prisão preventiva, sem prazo determinado. Esta última pode ser decretada em vários casos, como, por exemplo, se há risco de o preso continuar cometendo crimes, coagir testemunhas ou esconder provas.No caso de Speranzini, a prisão preventiva foi pedida após a polícia encontrar diversos materiais em sua casa, incluindo um dossiê contra um denunciante de seus crimes. (…)

Em depoimento à Polícia Federal (PF) prestado ontem em São Paulo, o preso afirmou que havia “direcionamento” nas licitações na Saúde do Rio, confirmou a existência de um “esquema” durante seu período na Philips e acusou concorrentes. Ele não assumiu, porém, que tenha participado das irregularidades, como suspeita a Força Tarefa da Lava Jato no Rio.

Sperranzini afirmou ser “muito claro” o direcionamento nas licitações para empresas relacionadas com a marca Oscar Iskin, do empresário Miguel Iskin, apontado pela Força Tarefa da Lava Jato como mentor do cartel que fraudaria licitações na Saúde do Rio. (…)
(De Arthur Guimarães da TV Globo)

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CANELINHA COMPLICA SITUAÇÃO DE CRISTIANE BRASIL

Policiais da Operação Registro Espúrio, que apura esquema ilegal no Ministério do Trabalho, descobriram que a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) também tinha grande influência no Ministério da Cultura (Minc), informa a colunista Andreza Matais, n’O Estado de S.Paulo.

O elo entre as duas pastas é Júlio de Souza Bernardes, o Canelinha, que está preso. Antes de assumir a chefia de gabinete do Ministério do Trabalho, indicado pela congressista, ele foi representante do Minc no Rio, também apadrinhado pela petebista. Ao sair do Minc, em seu lugar entrou Matheus Ribeiro, outro apadrinhado da parlamentar.

A operação investiga uma suposta organização criminosa integrada por políticos e servidores que teria cometido fraudes na concessão de registros de sindicatos pelo ministério. Segundo as investigações, os registros eram concedidos mediante pagamento. (via Rio247)