1.5.19

COM LULA SEQUESTRADO, BOLSONARO REFUGIA GOLPISTAS NA EMBAIXADA EM CARACAS

JEFERSON MIOLA -

Durante os governos Lula, a embaixada do Brasil na Venezuela, orientada por Celso Amorim e Samuel Pinheiro Guimarães, sediava os exitosos esforços brasileiros pela paz, integração, amizade e desenvolvimento regional.

No governo Bolsonaro, cujo lunático vassalo das Relações Exteriores Ernesto Araújo viaja a Washington para buscar diretamente as instruções a cumprir, a embaixada do Brasil foi convertida em refúgio de golpistas e conspiradores – ou seja, de sicários norte-americanos.

Nicolas Maduro e Lula durante encontro em São Paulo
Os acontecimentos na Venezuela, derivados da ofensiva do governo Trump na região, certamente não aconteceriam se Lula não estivesse sequestrado no cativeiro da Lava Jato em consequência da farsa jurídica montada por Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e sua malta de justiceiros.

O caos criado pela extrema-direita continental na Venezuela torna muito fácil o entendimento sobre os motivos pelos quais Lula é prisioneiro do Império norte-americano.

E também deixa claríssimo o papel desempenhado por agentes dos interesses imperiais no Brasil, como juízes, procuradores, empresários, políticos e policiais, que integram a engrenagem golpista.

Com toda certeza, nada dessa barbaridade na Venezuela – assim como toda essa tragédia no Brasil – estaria acontecendo se Lula estivesse livre e presidindo o Brasil.

Por isso a burguesia baniu Lula da eleição e mantém Lula sequestrado, sem direitos e vítima de toda sorte de vilania e torpeza.

Lula, o pernambucano que sobreviveu à fome depois dos 5 anos, ostenta uma dignidade e uma honradez que seus verdugos indignos, nem nos melhores sonhos, nunca poderão alcançar. Jamais.

A defesa da soberania da Venezuela e o reconhecimento de Nicolás Maduro como o único representante legítimo do Estado e do Povo venezuelano, se combina com a luta pela liberdade do Lula.

como como único governo legítimo, o de Nicolás Maduro, proclamação dos princípios [1] de respeito à auto-determinação dos povos e [2] da não intervenção e a b.