12.6.19

SÉRGIO MORO E PEDRO PARENTE MONTARAM UMA QUADRILHA DENTRO DA PETROBRÁS

EMANUEL CANCELLA -


STF tem que anular o julgamento de Lula e rever toda a lambança da Lava Jato na Petrobrás!

O ex-juiz Sérgio Moro tem a desfaçatez de não negar os diálogos entre ele e Dallagnol, divulgados pelo site The Intercept, e alega que foi uma invasão criminosa (1,2).

E o grampo de Moro no telefone da então presidenta Dilma e do ex-presidente Lula: não foi criminoso (5)?

Moro também não considerou criminosa a gravação do dono da JBS, onde o ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, pedia R$ 2 milhões em propina e ameaçava de morte quem o delatasse (3).

Aécio, para quem não sabe, é recordista em denúncias na Lava Jato e, mesmo assim, nunca foi preso. Além disso, nunca teve nenhuma delação em que estivesse envolvido vazada pela mídia e, como deboche, ainda cobra arrependimento de Lula (4).

Na Petrobrás, o combate fajuto da Lava Jato à corrupção, que agora temos provas através das gravações do Intercept, teve um efeito arrasa quarteirão.

Manchou a imagem da companhia, já que por mais três anos houve vazamento diário, seletivo e criminoso de delações para mídia, principalmente a Globo.

Além do mais, o falso combate a corrupção alcançou os petroleiros (ativos e aposentados): estamos usando 13% de nosso salário para pagar um rombo no fundo de pensão, situação que durará 18 anos. E nunca fomos gestores do fundo.

A Lava Jato prendeu mais de 22 pessoas suspeitas de superfaturamento na obra da sede da Petrobrás da Bahia, financiada pelo dinheiro da Petros (8).

No entanto, a mesma Lava Jato não cobra e deixa livre Paulo Guedes, o ministro da Economia, que causou um rombo de R$ 1 BI nos fundos de pensão das estatais, entre eles o da Petros (6).

A relação da Lava Jato, chefiada por Moro, com o tucano Pedro Parente, é de quadrilheiro, pois, indicado pelo golpista Michel Temer, Pedro Lalau Parente nem poderia presidir a Petrobrás. Chamo-o de Pedro lalau por que este senhor é réu desde 2011, quando deu um rombo de R$ 5 BI na Petrobrás (7).

Na gestão de Pedro Lalau, a direção da Petrobrás pagou R$ 10 BI de reais a acionistas americanos, mesmo sem ser condenada no processo ou a ação terminar/transitar em julgado (10).

Pedro Lalau, com a benção da Lava Jato, vendeu o campo gigante de Carcará do pré-sal, ao preço de um refrigerante o barril de petróleo (11). Ele vendeu também a petroquímica de Suape a preço de 5 dias de faturamento (12,13).

A direção da Petrobrás pagou ao banco JP Morgan, do qual Pedro Lalau é sócio, o valor de R$ 2 BI, por um empréstimo que só venceria em 2022 (10).

Depois da divulgação dos diálogos entre ele e Dallagnol divulgado pelo Intercept, Sérgio Moro foi rebaixado de ex-juiz de 1ª instância para juiz de várzea. E digo mais: tem que ganhar um cartão vermelho (2)!

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