21.10.16

QUEM TEMER MEDO DE EDUARDO CUNHA?

HELIO FERNANDES -

Ontem, escrevendo sobre o fato do dia, terminei com uma frase: haverá muito desdobramento. Pode parecer o obvio, mas não é tão visível assim. Os fatos mudam ou se modificam, principalmente quando envolvem ou podem envolver e até incriminar, alguns dos personagens mais poderosos da Republica.

Antes da prisão, duas considerações afirmações, haviam transitado em julgado. 1- A equipe da Lava-Jato desdenhava abertamente de uma possível delação. E resumia: "Eduardo Cunha terá que contar fatos miraculosos, para resgatar o que existe contra ele". 2- O ex-presidente da Câmara, dizia,afirmava e reafirmava: "Prefiro morrer a fazer delação". Ele ainda nem fora interrogado, mal chegara a Curitiba, e tudo isso já fora ultrapassado. Dos dois lados.

A partir daí, as duas palavras mais pronunciadas em Brasília, foram, delação e Rivotril. A primeira como constatação. A segunda, como conseqüência e tentativa de recuperar a tranqüilidade perdida.

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