16.9.16

FANATISMO

MIRANDA SÁ -

“O fanatismo é a única forma de força de vontade acessível aos fracos” (Nietzsche)


“Fanático” é um verbete de origem latina ‘fanaticus’, que foi adotado pelas línguas neolatinas com a mesma raiz.  Do francês, o termo “fanatisme” nos chegou como “fanatismo”; e do inglês, “fanatic”, originou-se a abreviatura “fan”, que se adaptou em português como “fã”.

O significado comum de fanatismo é de admiração excessiva por alguém ou alguma coisa, obstinação por determinada crença religiosa, doutrinária ou política. Designa normalmente facciosismo, partidarismo ou proselitismo.

Em religião, é uma devoção desmedida, e, na política, uma reverência por uma pessoa, geralmente um ditador nos sistemas totalitários. Na Alemanha nazista, Adolfo Hitler era adorado; e na URSS, o exagerado culto da personalidade de Stálin.

O fanático mantém uma crença exclusiva e intransigente, tendo uma visão maniqueísta da realidade, cultivando a dicotomia bem/mal, onde o mal reside naquilo e naqueles que contrariam seu modo de pensar.

Será que preciso desenhar para personalizar um lulo-petista??? Quem, na política brasileira adota uma conduta fanática, agressiva, chegando às raias da irracionalidade?

Embora sem surpresa, constatamos o comportamento doentio e perigoso dos lulo-petistas ameaçando usar a violência para impor o seu ponto de vista distorcido, contrário à razão. Psicanalistas freudianos vêm nisso uma manifestação paranoide, que se avizinha do delírio.

Esse distúrbio mental aflora com mais intensidade agora, após a denúncia do MPF contra Lula da Silva, o chefe da Propinocracia instalada no Brasil pelo PT. Lula é, sem dúvida, o responsável pela esteira de crimes cometidos contra o Patrimônio Nacional, coordenando empreiteiras e comandando seus asseclas e parentes.

Mesmo comprovada a saga criminosa de Lula, a cegueira facciosa leva seus fanáticos a encetar a campanha “Somos Lula”, o que, traduzindo para o bom português, quer dizer “somos cínicos”, “somos desonestos”, “somos mentirosos”, “somos lavadeiras de dinheiro”, “somos formadores de quadrilha”…

De um modo geral, o fanático sofre um transtorno de personalidade. Entre as características clínicas, sobressai a frieza emocional. É o que vemos entre as pessoas incapazes de interagir diante das copiosas provas de atuação delituosa do Pelegão.

É também frequente o fingimento de fanatismo (fingir é outra expressão enfermiça) pela fragmentação esquizofrênica na estrutura ideológica. Os zumbis lulo-petistas, vagam como mortos-vivos inconformados com o fim da Era da Pelegagem.

É evidente que nem todos que acompanham e aplaudem os arroubos demagógicos de Lula são “esquizoides”, conforme a classificação de Eugen Bleuer; há entre eles inúmeros saudosistas, antigos usufrutuários de verbas ilegais ou empregos por aparelhamento. Neles, é facilmente encontrada a formação lombrosiana para o delito.

Nosso epigrafado, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche é correto ao associar o fanatismo com a fraqueza de caráter, diante do quê Émile-Auguste Chartier arremata com uma vacina para o vírus lulo-petista: “Não se pode raciocinar com os fanáticos; temos de ser mais fortes que eles”.