25.2.19

MYONG CHOL, CONSELHEIRO NORTE-COREANO: “A INDEPENDÊNCIA E A SOBERANIA SÃO DESEJOS INERENTES A TODO SER POLÍTICO”

ALESSANDRA SCANGARELLI -

Conselheiro Político da Embaixada da República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte) Myong Chol. Crédito: Mariana S. Brites.
A humanidade, em todo o Globo, é, na realidade, uma grande família. Mesmo com as diferenças de ideologia, de sistema sócio-político, de crenças religiosas, somos irmãos, somos uma família, e neste sentido conversamos”. Desta forma, em um bom espanhol e de forma descontraída, o conselheiro político da embaixada da República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte) Myong Chol iniciou a entrevista que concedeu exclusivamente para a Revista Intertelas e a Tribuna da Imprensa Sindical, na sexta-feira passada, dia 22 de fevereiro de 2019, por intermédio do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil (CEPS-BR). Myong Chol, que está no Brasil desde 2015, acompanhou o embaixador norte-coreano no Brasil Kim Chol-hak, no evento “Relações norte-sul na península coreana e a perspectiva de reunificação”, que ocorreu no dia anterior, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Da esquerda para a direita: Myong Chol, o embaixador norte-coreano no Brasil Kim Chol-hak, o vereador pelo Psol Leonel Brizola Neto, a presidente do Instituto da Amizade Brasil e Coreia Rosanita Campos e o presidente do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil (CEPS-BR) Lucas Rubio. Crédito: Iluska Lopes
A iniciativa, uma realização do CEPS-BR e do Instituto da Amizade Brasil e Coreia, contou ainda com a presença e as colocações do vereador pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol) do Rio de Janeiro Leonel Brizola Neto, a presidente do Instituto da Amizade Brasil e Coreia Rosanita Campos e o presidente do CEPS-BR Lucas Rubio. Na ocasião, foram esclarecidas diversas questões como a primazia da Coreia do Norte em manter e proteger a sua soberania, resultado que aufere a partir da Política Songun, criada pelo líder anterior, hoje já falecido, Kim Jong-il. Esta política para além de uma simples medida militar, visa uma reordenação política e social de toda a sociedade coreana, promovendo uma relação intrínseca entre militares e os civis.

Leia mais em INTERNACIONAIS