Pela porta do
fundo, mas entra. Jurando cumprir e garantir a Constituição, fato que ele
jamais imaginou. Garantiu, "estou neste cargo, pela vontade da maioria do
povo". Dava a impressão de acreditar nisso. E começou a ler o discurso,
sem nenhuma importância, uma coleção
de lugar comum.
Que pode ser o
começo de tudo.
Ou o começo de
nada que interessa ao povo e o país. Nos discursos, usa e abusa do nome de
Deus, que de forma estouvada e irresponsável. Cita a todo o momento.
O jornalista e
escritor, Demetrio Magnoli foi impiedoso, mas rigorosamente verdadeiro:
"Nenhuma autoridade cita Deus em vão". Depois, atingindo diretamente
Bolsonaro: "O nome de Deus é usado para iludir, enganar, trapacear".
Apesar de tudo
isso, Deus não protegeu ou impediu Bolsonaro de cometer erros em cima de erros,
tendo que ser desmentido e corrigido por auxiliares. Chamaram de equívoco. Na
verdade, Bolsonaro é um equivoco monumental. Já marcou uma radiografia,
"para os primeiros 100 dias de governo".
Pelo jeito, o mais
reprovado será ele mesmo.
BOVESPA AQUI, PETRÓLEO LÁ FORA
As ações iam muito
bem, ultrapassando, fácil a casa dos 92 mil pontos. Quase 93 mil. Segundo
advogados da FGV, Bolsonaro começou a falar, acabou o bom humor, alguns venderam. Mas ainda fechou bem, 92.200.
Para satisfação da
Petrobras, alta do petróleo em NY e Londres. Em 5 dias seguidos o barril
subiu 10 dólares, maravilha. Em NY de 38 para 48. Em Londres, de 47 para 57.
PS- O Parlamento
venezuelano declarou no dia 5 de janeiro (sábado), que o novo mandato de
Nicolás Maduro é ilegítimo. A nova fase do governo do presidente da Venezuela
terá início na próxima quinta-feira, mas enfrenta oposição.
PS1- A Assembleia
Nacional decidiu rotular Maduro como usurpador após a reunião do Grupo de Lima,
que teve apoio dos Estados Unidos.