12.11.16

VIOLÊNCIA, AGRESSÕES À IMPRENSA, CAVALARIA E PERSEGUIÇÃO EM DISPERSÃO DE ATO CONTRA A PEC DA MORTE [VÍDEO]

ROGER MCNAUGHT -


O dia 11 de novembro, dia nacional de lutas, contou com mobilização nacional e atos por todo o país.  No Rio de Janeiro não poderia ser diferente.

Com um ato marcado para o fim da tarde, estudantes, servidores, movimentos sociais, partidos e militantes apartidários se reuniram para dizer não ao arrocho que os governos federal e estadual querem impor aos mais pobres.

O ato, que se dirigiu da Candelária até a Assembleia Legislativa transcorreu de forma normal e tranquila, sendo encerrado pelas falas de diversos representantes de grupos presentes na passeata.  O Vereador Leonel Brizola (PSOL-RJ) também se dirigiu ao ato para prestar solidariedade aos servidores e cidadãos que protestavam.

Após a maioria dos grupos começarem a dispersão do ato, eis que ao longe se escutam explosões.  Policiais militares começam sua formação e a cavalaria se posiciona.

Os manifestantes assustados dispersam rapidamente pelas ruas transversais afim de evitar o confronto mas homens da Polícia Militar continuam sua perseguição aos grupos, agredindo a imprensa no caminho, utilizando de bombas e muito gás de pimenta.

Alguns manifestantes então improvisaram barricadas com lixo afim de retardar a Polícia Militar para a dispersão segura dos demais, porém mesmo assim a perseguição persistiu por quase uma hora, encurralando inclusive estudantes, alguns aparentando serem menores de 18 anos, que foram submetidos a rotinas de cerco e revista de forma ameaçadora.

Esta é a resposta do governo do PMDB às demandas populares, uma demonstração grotesca e medonha de que a democracia está desaparecida ou morta no Rio de janeiro, e que a violência é a linguagem da atual administração e seus agentes de “insegurança” pública.

Enquanto a vida no Rio torna-se cada vez mais perigosa, há recursos de sobra para agredir pessoas buscando seus direitos constitucionais.

Pobre Rio de janeiro.

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