28.3.18

SENADORA GLEISI HOFFMANN DENUNCIA EMBOSCADA CONTRA A CARAVANA DO EX-PRESIDENTE LULA [VÍDEO]

ANDRÉ MOREAU -


“(...) A violência contra a Caravana vem crescendo. Nós temos alertado as autoridades. Eu particularmente falei algumas vezes com o Ministro Raul Jungmann. O Deputado Paulo Pimenta, que está aqui, também falou algumas vezes. Nós mandamos um oficio ao Ministro Raul Jungmann com o roteiro da Caravana, por onde nós íamos passar, pedindo apoio da segurança. Mandamos as informações também ao Governo do Estado do Paraná. Falamos com o Comando da Policia Militar. Todo mundo está sabendo. O fato é que nós não temos proteção. O nível de violência, de ódio, chegou a um ponto que nós precisamos da manifestação das autoridades desse país. O que as autoridades acham sobre isso? (...) A política vai virar um bang bang? (...)” (Gleisi Hoffmann - Senadora e Presidenta do PT). 


A ocultação das informações sobre as ações criminosas praticadas contra a Caravana do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Paraná, cumpre a função de abafar, no noticiário conservador, o acirramento do golpe de estado que vem impondo a escala de retrocessos sociais, que será imposta também, em países vizinhos. 

O ex-presidente Lula não estava no ônibus, que no percurso de Quedas do Iguaçu para Laranjeiras do Sul, foi atingido por três tiros (27). Ninguém foi ferido e quando os tiros foram disparos, de acordo com membros do Partido dos Trabalhadores (PT), Lula estava na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFSS), em Laranjeiras do Sul. 

O destacamento de policias militares visando assegurar a defesa da Caravana aumentou na região, mas segundo membros do PT, os PMs não reagiram diante das agressões, ao que tudo indica, praticadas por uma milícia que se desloca a cavalo, usava tratores, exibe chicotes e armas de fogo. Será aberto inquérito junto a Polícia Civil, para investigar o caso. 

O “modus operandi”, indica que além de bem estruturado, o pequeno grupo reflete o ódio da “operação” orquestrada pelas seis famílias que comandam os meios de comunicação conservadores, parte dos parlamentares do Congresso Nacional e agentes do judiciário. 

A intervenção da Senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), na convenção estadual do PP (24), parabenizando o fato dos integrantes da milícia terem usado chicotes e relhos, no ataque contra membros da Caravana, entusiasticamente aplaudida pelo plenário formado por ruralistas gaúchos, retrata o grau de ódio que progressivamente vem tomando conta do país. 

"Nós consideramos um atentado político ao ex-presidente Lula. Daqueles que estão jogando pedras, pedaços de pau, que já atacaram com chicotes e agora usam armas. Aliás, já estão usando armas há algum tempo. Não é um grande contingente de pessoas, mas eles são fortemente armados. Seguem a Caravana, atrapalham, trancam a sua passagem. Nós temos três ônibus e vários carros. Os ônibus são idênticos. Um ônibus foi atingido e ele poderia ser o ônibus do Presidente Lula. Poderiam estar ali parlamentares. Estão ali jornalistas tanto brasileiros como de outros países. Nós não podemos aceitar isso. Isso é um atentado político em uma escalada de violência política que está havendo no Brasil", destacou a Deputada Federal Maria do Rosário (PT-RS). 

O ódio dos citados meliantes, vem sendo usado nos veículos das Organizações Globo, para intensificar mais ainda, a narrativa “anti-corrupção”, acirrada a partir de 2013, para derrubar a Presidenta Dilma Rousseff. A mesma narrativa que depois do golpe de estado, no Carnaval, desdobrou a vertente “anti-crime organizado”, para justificar a intervenção militar no Rio de Janeiro, o laboratório do país que, no entanto, não foi capaz de impedir o assassinato da Vereadora Marielle Franco.

*André Moreau, é Professor, Jornalista, Cineasta, Coordenador-Geral da Pastoral de Inclusão dos "D" Eficientes nas Artes (Pastoral IDEA), Diretor do IDEA, Programa de TV transmitido pela Unitevê – Canal Universitário de Niterói e Coordenador da Chapa Villa-Lobos – ABI – Associação Brasileira de imprensa, arbitrariamente impedida de concorrer à direção nas eleições de 2016/2019.